O presidente nacional do PSD e secretário de Governo e Relações Institucionais de São Paulo, Gilberto Kassab, destacou nesta quinta-feira (16) a presença de novas lideranças na política brasileira e classificou o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), como “a cereja do bolo” desse processo de renovação. A declaração foi feita durante um almoço promovido pelo Grupo Voto, em São Paulo, que reuniu líderes de diferentes partidos do centro político.
Segundo Kassab, o PSD pretende lançar candidaturas próprias ao governo em cerca de 12 estados nas eleições de 2026, mas seguirá aberto a alianças regionais. “Acredito que teremos candidatura própria em aproximadamente 12 estados e caminharemos nos demais com alianças importantes. Em praticamente todos os estados nós temos bons pré-candidatos a governador. Vamos lançar em todos? Evidente que não”, afirmou.
Entre os nomes citados por Kassab como símbolos da nova geração de lideranças políticas com projeção nacional estão o governador do Piauí, Rafael Fonteles (PT); a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSD); o prefeito do Recife, João Campos (PSB); o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSD); o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD); o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD); e o prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel (PSD).
“E, a cereja do bolo, talvez aquele que expressa com mais intensidade essa renovação com qualidade: o Tarcísio de Freitas, de São Paulo”, afirmou Kassab. O dirigente também reforçou que o PSD tem dois pré-candidatos à Presidência da República — Ratinho Júnior e Eduardo Leite —, mas que o partido apoiará uma eventual candidatura de Tarcísio ao Palácio do Planalto.
Durante o discurso, Kassab defendeu o início de um novo ciclo de reformas estruturais no país, com prioridade para a reforma administrativa. Ele elogiou o texto relatado pelo deputado Pedro Paulo (PSD-RJ) e a condução do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), classificando o projeto como um “primeiro passo importante”, mas reforçou que o Brasil ainda precisa avançar em medidas que aumentem a eficiência da máquina pública e reduzam gastos.
“O Brasil não pode mais contar apenas com investimentos extraordinários ou aumento da carga tributária. Precisamos otimizar recursos, e esses recursos não podem vir de arrecadação extra baseada em aumento de impostos”, concluiu Kassab.

